FANTASIA DA ELEIÇÃO DIVINA, A – DEUS E HOMEM

A terceira facticidade, real, demasiamente real, bastante real para que o real seja mas chulo para promovê-la do que a língua, é o que torna falável o termo: campo de concentração, sobre o qual nos parece que nossos pensadores, ao vagarem do humanismo ao terror, não se concentraram o su ficiente. Jacques Lacan Ainda mais estranhamente atua a representação de um deus que, com um sinal, um povo elege, o faça seu povo e se declare seu deus. Acredito que é o único caso na história das religiões humanas. Comumente, deus e povo se pertencem de maneira inseparável, eles são desde o princípio em um; ouvem-se muitos casos de um povo que aceita um outro deus, mas não de um deus que busca para si um outro povo. Sigmund Freud